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A revolução Data Driven na saúde pós-pandemia COVID-19

Em 2020, o mundo foi tomado pela pandemia do novo coronavírus e isso provocou mudanças em diferentes processos e setores que tiveram de se adaptar a uma nova realidade marcada pelo distanciamento e atividades remotas. Dentre essas transformações, destaca-se o campo da saúde que foi diretamente impactado com a epidemia global. O uso de dados foi amplamente utilizado entre profissionais de saúde como forma de previsão e combate aos casos, por exemplo.


Segundo um levantamento realizado pelo SaaS Scout – Research Group, 97% das empresas já investem em tecnologia e inteligência focada em dados, isso contando com negócios dentro da área de saúde. Ou seja, já existe uma percepção geral na qual os dados são relevantes para aprimorar e melhorar os processos. Por isso é comum ouvir a comparação entre dados e petróleo em questão de valor, uma vez que os dados se apresentam como uma fonte de conhecimento infinita.


Dentro da área da saúde, no entanto, os dados fornecem não apenas insumo para tomadas de decisão, como também oferecem a objetividade necessária para exercer essas decisões de forma rápida e assertiva.


Como os dados se aplicam à saúde em meio à pandemia?


O rápido avanço da doença viral somado à estratégia de fechamento de serviços e estabelecimentos não essenciais provocou um vazio de dados durante o início da pandemia. Ou seja, não havia informações suficientes para se traçar uma estratégia mais apropriada ou, ainda, fornecer previsões mais assertivas.


Apesar disso, nota-se que conforme a doença foi avançando, houveram diversos processos médicos que foram adaptados e modernizados para conseguirem se apoiar em dados. Isso se deu, por exemplo, nas aplicações de telemedicina – que faz uso de tecnologias como videoconferência para fornecer atenção médica a distância – ou ainda para monitorar o avanço de casos, possíveis infecções e pontos de atenção da doença.


Outro exemplo de aplicação dos dados durante a pandemia se dá no Covidômetro, realizado pelos governos municipais, onde a população pode obter informações sobre a contaminação na cidade, total de casos e recuperados. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), instituto de pesquisa responsável pela produção e entrega da vacina AstraZeneca, também possui um mapeamento similar chamada Monitora COVID-19 e que exibe os casos no país, qual o nível de vacinação por estado e a evolução do Coronavírus desde o início da pandemia. Essas visualizações podem auxiliar na criação de estratégias federais, estaduais e municipais para combate ao vírus, além de alertarem quanto à situação da doença.


Internacionalmente temos a Our World in Data, uma fundação inglesa que mapeia e pesquisa sobre diversos temas com base em dados. Com a pandemia, a instituição criou uma página exclusiva para estatísticas e pesquisas relacionadas ao vírus. Dessa forma, é possível a taxa de mortalidade da doença, números de hospitalização pelo mundo e a comparação entre casos testados e número total de infectados.


Para saber mais sobre o uso de dados no combate ao Coronavírus, confira os vídeos especiais feitos pela BIX Tecnologia - Consultoria em Dados e Data Driven Organization para a Semana de Dados. A playlist está disponível no canal de YouTube da BIX Tecnologia e pode ser acessada aqui.


O que esperar da saúde aliada a cultura Data Driven pós-pandemia?


A gestão de saúde já é e continuará sendo fortemente impactada positivamente com o uso de dados acelerado pela epidemia global. Sendo assim, a tendência é que a saúde mantenha e aprimore o uso desses dados para continuar melhorando processos e tornando a tomada de decisão mais ágil.


Portanto, os novos desafios impostos pela pandemia da COVID-19 incentivaram o uso de dados no dia a dia da área da saúde. Essa revolução Data Driven será benéfica para os pacientes e gestores de saúde que visam um ambiente mais fortalecido e eficiente no que diz respeito aos cuidados médicos.


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